Felizmente a justiça foi feita. Depois de dois anos em que o Brasil inteiro parou diante de um ato de comoção total, a justiça foi feita. É difícil pensar que um pai seja capaz de matar sua própra filha, é difícil ter de reconhecer que os seres humanos estão cada vez menos humanos, cometendo atos de atrocidade plena onde somente um selvagem poderia executar.
Esse não é o primeiro caso em que o Brasil toma as dores de pais e familiares que veem seus filhos e parentes tornarem-se vítimas do crime. Há pouco, o caso do menino João Hélio tomou conta da mídia e das manchetes de jornais durante meses, não diferente foi o caso de Eloá ou o caso de Suzane Richthofen, ou ainda o do índio Pataxó que foi incediado vivo.
Não são poucos os crimes que nos deixam atônitos, pelo contrário, a frequência com que eles vem acontecendo é de se preocupar. A vida parece perder e ao mesmo tempo ganhar novos sentidos diante de tais atos que nos mostram a fragilidade da mesma, e vale a pena ressaltar que são esses baques que nos são proporcionados que fazem a gente parar e pensar que a vida é inconstante, nunca sabemos o dia de amanhã, nunca podemos ter total confiança em ninguém, porque no mundo em que vivemos hoje (infelizmente) a sinceridade e o amor ao próximo estão desaparecendo.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
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