domingo, 11 de abril de 2010

anúncio poético.

Precisa-se de um diário e uma mochila,
que tragam um significado para uma vida,
uma vida sem exageros, sem emoções,
uma vida que não foi vivida.

Preciso de um diário que retrate um passado intenso,
cheio de amores, desilusões, (porque não?)
dúvidas, dores e alegrias...
quer ao menos imaginar viver o que não vivi.

Eenquanto a mochila...
quero uma bem grande
onde caiba várias aventuras!
Porque depois de inventar um novo passado, eu vou viver a minha vida,
só eu, minha mochila e um diário,
só que dessa vez em branco
pronto pra ser usado e rabiscado.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

justiça.

Felizmente a justiça foi feita. Depois de dois anos em que o Brasil inteiro parou diante de um ato de comoção total, a justiça foi feita. É difícil pensar que um pai seja capaz de matar sua própra filha, é difícil ter de reconhecer que os seres humanos estão cada vez menos humanos, cometendo atos de atrocidade plena onde somente um selvagem poderia executar.
Esse não é o primeiro caso em que o Brasil toma as dores de pais e familiares que veem seus filhos e parentes tornarem-se vítimas do crime. Há pouco, o caso do menino João Hélio tomou conta da mídia e das manchetes de jornais durante meses, não diferente foi o caso de Eloá ou o caso de Suzane Richthofen, ou ainda o do índio Pataxó que foi incediado vivo.
Não são poucos os crimes que nos deixam atônitos, pelo contrário, a frequência com que eles vem acontecendo é de se preocupar. A vida parece perder e ao mesmo tempo ganhar novos sentidos diante de tais atos que nos mostram a fragilidade da mesma, e vale a pena ressaltar que são esses baques que nos são proporcionados que fazem a gente parar e pensar que a vida é inconstante, nunca sabemos o dia de amanhã, nunca podemos ter total confiança em ninguém, porque no mundo em que vivemos hoje (infelizmente) a sinceridade e o amor ao próximo estão desaparecendo.